terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Vinil Brasil faz frente à Polysom

A Polysom, única fábrica de discos de vinil em atividade no Brasil, está prestes a ganhar uma concorrente a altura. O produtor e DJ Michel Nath, atento aos números positivos nas vendas de LPs em todo o mundo, prepara a inauguração da fábrica Vinil Brasil, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Com maquinário da extinta gravadora Continental, Nath pretende prensar até 140 mil discos por mês - entre LPs e compactos. É mais que o triplo da capacidade atual da Polysom, sediada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Técnicos do ramo foram resgatados para integrar a equipe da nova companhia, que deve entrar em atividade ainda no primeiro semestre de 2016.

O DJ Michel Nath. Foto: Folha.

Entusiastas do LP celebram a criação da Vinil Brasil, que pode vir a figurar como alternativa às caras prensagens estrangeiras e mesmo promover uma concorrência saudável com a nacional Polysom. O consumidor final é quem sairá ganhando.

Resta saber se as grandes companhias do ramo eletroeletrônico acompanharão essa tendência de revalorização do vinil. Atualmente, os consumidores desse nicho têm, necessariamente, de recorrer a toca-discos importados ou mesmo de segunda mão. Cápsulas e agulhas, igualmente raras de se encontrar, são vendidas a peso de ouro em poucas lojas especializadas. O mercado dá claros sinais de que a ressureição do disco de vinil não configura mero modismo. A tendência, inegavelmente, tem ganhado cada vez mais força e adeptos ao longo dos últimos anos.

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