segunda-feira, 30 de maio de 2011

Clube da Cultura

O Clube da Cultura, segundo seu site, é uma associação sem fins lucrativos formada em 1994 por profissionais do meio cultural.  Tem o objetivo de pensar, debater, promover e contribuir para o desenvolvimento do setor cultural. [...] Os membros do Clube sabem que a natureza própria da cultura – inquieta, plural, representativa e transformadora -, tem que ser respeitada para que esta articulação seja efetiva. Por isso têm concentrado suas ações na criação de projetos estruturantes para o setor, na transmissão de conhecimentos e na criação de oportunidades para que o “nós” seja experimentado coletivamente. Recentemente, a associação publicou suas reflexões acerca do mercado fonográfico, com menção ao livro "O Lado B", conforme link aqui.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Joia Moderna


Notável nome da noite paulistana, o DJ e agitador cultural Zé Pedro define a si próprio como um apaixonado pela música brasileira, especialmente pelas vozes femininas. Produtor de trilhas para desfiles de moda e autor de remixes, sempre faz questão de exaltar cantoras brasileiras em suas apresentações. Com intenção de "iluminar vozes" que adora, Zé Pedro cria o selo Joia Moderna. Em entrevista para a revista Veja em 10/02/11, o DJ afirma que o modelo atual de negócios acaba por deixar de lado inúmeros talentos, e que muitos de nossos artistas estão fora do mercado por não haver quem saiba administrá-los. Em seu site - www.joiamoderna.com.br - Zé Pedro comenta os primeiros títulos de seu selo:

Nessa primeira fornada de lançamentos, a Joia Moderna apresenta três projetos completamente distintos: Zezé Motta no álbum "Negra Melodia", onde ela interpreta a obra de Jards Macalé e Luiz Melodia; a cantora paulista Cida Moreira com um disco de voz e piano chamado "A Dama Indigna" que mistura Tom Waits e Amy Winehouse, passando por Chico Buarque e Caetano Veloso, e um projeto que acontecerá em vários volumes chamado "A Voz da Mulher Na Obra de ...", que terá início com o compositor Taiguara, importante músico e letrista dos anos setenta interpretado por quatorze vozes femininas entre elas Teresa Cristina, Fafá de Belém, Claudette Soares e Luciana Mello.


Mesmo em tempos incertos para a fonografia, sobretudo em suportes físicos, Zé Pedro aposta no mercado seleto de quem valoriza uma produção de qualidade. Esperançoso e confiante, conta que "os discos da Joia Moderna pretendem atingir principalmente os admiradores e colecionadores da boa música brasileira, que ainda acreditam que um álbum é feito de uma capa interessante, um encarte contendo as letras das canções e um roteiro musical com começo, meio e fim". A notável empreitada do DJ visa ser estendida a reedições de discos de cantoras por outras companhias, através de licenciamentos. Os direitos de obscuros LPs de Wanderléa, Vanusa e Leny Andrade já começam a ser negociados por Zé Pedro que, em tom heróico, profere: “toda grande cantora que perder o bonde do mercado pode subir no meu trem.”